A educação nutricional é uma ferramenta de promoção de hábitos alimentares melhores e mais saudáveis, e controle  e prevenção do sobrepeso e da obesidade.

Uma forma de melhorar o entendimento sobre os alimentos e seus nutrientes é a criação de modelos visuais que identifiquem os características de grupos alimentares específicos e a frequência que estes alimentos devem aparecer na nossa alimentação diária. A pirâmide alimentar é um destes modelos, e iremos explicar como interpreta-la.

Como interpretar a pirâmide alimentar?

A pirâmide alimentar foi desenvolvida para ensinar alimentação saudável a indivíduos e populações. Seu primeiro modelo foi criado em 1991 pela Agência Regulamentadora de Alimentos e Medicamentos do Estados Unidos da América (FDA), e com base nos conceitos da pirâmide foram lançados vários modelos por diferentes instituições, cada uma com um propósito.

A partir dos trabalhos realizados nos Estados Unidos da América, organizações de saúde, dos mais diferentes países resolveram esquematizar conhecimentos básicos de nutrição e alimentação em foma de piramides alimentares.

A Pirâmide Alimentar é um instrumento de orientação nutricional utilizado por profissionais com objetivo de promover mudanças de hábitos alimentares visando a saúde global do indivíduo e a prevenção de doenças. As piramides alimentares identificam a partir de camadas o que é ideal consumirmos ao longo de um dia em quantidade e qualidade de nutrientes.

Veja a divisão da Pirâmide Alimentar

Cada país cria a sua pirâmide, respeitando hábitos alimentares da população, alimentos produzidos na região e situação de conhecimento sobre alimentação e saúde. As piramides alimentares de países diferentes podem possuir certas semelhanças, porém elas nunca são iguais.

Atualmente foi inserido nos esquemas de piramides alimentares, hábitos de vida que contribuem para a saúde física, como exercícios físicos e esportes,  ingestão de água diária e momentos de relaxamento e diminuição de estresse para a qualidade da saúde mental.

Existem piramides para grupos específicos como crianças, idosos e veganos. Existe a Pirâmide da FDA, a Pirâmide adaptada para a população brasileira, a Pirâmide de Harvard, a Pirâmide do Canada, a Pirâmide do Japão entre muitas outras em outros países.

Para entender melhor a alimentação e aprender a se alimentar corretamente, é preciso entender como funciona a Pirâmide Alimentar. Ela divide os alimentos em quatro grupos: energéticos, reguladores, construtores e energéticos extras.

Os alimentos energéticos são a nossa maior e primeira fonte de carboidratos, fornecendo energia na forma de glicose, que serve de combustível para nosso organismo realizar as funções físicas e mentais. Estão incluídos os carboidratos complexos: cereais, farinhas e pães (integrais ou não), raízes e tubérculos e as massas. Devem ser consumidas pelo menos duas fontes deste grupo em cada refeição realizada durante o dia.

Os alimentos reguladores são representados pelas frutas, verduras e hortaliças e são capazes de nos fornecer vitaminas, sais minerais, fibras e determinadas quantidades de carboidratos. O consumo de frutas deve variar de 3 a 5 vezes por dia, já as verduras e hortaliças devem ser consumidas de 4 a 5 vezes por dia.

O grupo dos alimentos construtores inclui os alimentos fonte de proteína como o leite e seus derivados, carnes, ovos e leguminosas (feijão, soja, lentilha, ervilha, etc.). Esses alimentos têm a capacidade de construir e regenerar tecidos corporais (músculos, pele, ossos, etc.) que sofrem desgastes nau=turais ou traumáticos ao longo da vida.

Os energéticos extras são representados pelos açúcares simples, doces e tortas elaborados, juntamente aos óleos vegetais e outros tipos de gorduras.

Há uma grande vantagem em se utilizar a Pirâmide Alimentar na definição de sua conduta alimentar, pois ela, se bem interpretada, nos mostra que se pode comer de tudo, utilizando os alimentos de forma equilibrada, tornando assim os nossos hábitos mais saudáveis.

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